VÍDEO: Funcionária é flagrada puxando e empurrando crianças em creche pública de MS
Polícia Civil investiga o caso como suspeita de maus-tratos. Agressões aconteceram em centro infantil municipal na cidade de Água Clara (MS). Polícia inves...

Polícia Civil investiga o caso como suspeita de maus-tratos. Agressões aconteceram em centro infantil municipal na cidade de Água Clara (MS). Polícia investiga maus-tratos em creche de MS Uma funcionária, que não teve a identidade revelada, foi flagrada por câmeras de segurança no momento em que puxava e empurrava crianças no Centro de Educação Infantil (Ceinf) Daniela de Araújo Felício - Creche Pintinho Amarelinho, que é municipal. O caso aconteceu em Água Clara, distante 190 Km de Campo Grande e é investigado pela Polícia Civil. (Veja vídeo acima) ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp No vídeo, a monitora puxa uma das crianças pelo braço e a joga sobre um colchão. A funcionária veste uma calça na criança, a vira de bruços e, na sequência, dá ‘apertões’ no aluno. Ela também empurra outra criança que se aproxima, a menina cai e bate a cabeça em outro colega que estava deitado. Conforme apurado pelo g1, as agressões foram registradas no início deste mês. Nesta quinta-feira (19), a polícia confirmou que investiga mas que não dará detalhes, já que o caso envolve menores de idade. Em nota, a família de umas das crianças disse que as agressões foram registradas no dia 4, mas que só houve comunicado aos pais no dia 10 de junho. (Leia a íntegra mais abaixo) Câmeras de segurança instaladas na sala de aula registraram as agressões. Reprodução LEIA TAMBÉM VÍDEO: Padrasto é preso por agredir criança de 2 anos em rua de MS A prefeita de Água Clara, Gerolina da Silva Alves (PSDB), informou que a monitora foi demitida assim que o caso veio à tona. “A Administração Municipal tomou conhecimento e imediatamente rescindiu o contrato de trabalho com a monitora por justa causa. Em seguida, comunicamos os pais e foi registrado boletim de ocorrência. O caso segue em segredo de justiça. A Prefeitura está à disposição para colaborar nas investigações. Outras medidas administrativas foram adotadas, como a orientação da equipe e a contratação de novos monitores”. O que dizem as famílias A família de uma das crianças que aparece sendo agredida no vídeo disse que o caso não se trata de episódio isolado e que a escola não comunicou outra situação em que uma monitora gritou com o filho. Leia a nota na íntegra: É com profunda indignação que a família do aluno da CEI Daniela Felicio (Pintinho Amarelinho) torna público após divulgação do caso, o episódio de agressão sofrido por seu filho nas dependências de uma escola no dia 04 de junho, mas comunicado oficialmente aos pais apenas no dia 10 de junho. Infelizmente, não se trata de uma ocorrência isolada. Anteriormente, a família foi informada por terceiros que uma cuidadora havia gritado com a criança, fato jamais comunicado pela escola. Ao procurar a direção para pedir esclarecimentos, a resposta foi de que a profissional era considerada “boa colaboradora e boa pessoa” e por isso continuaria no quadro, sendo apenas realocada para outro setor. Agora, novamente, a criança foi vítima de uma agressão física. No dia do episódio, a informação inicial dada pela escola era de que outra criança teria caído sobre o menino. No entanto, ao verificar o hematoma e considerando o histórico de omissões, a família buscou esclarecimentos diretos e insistentes, sendo chamada posteriormente para receber a confirmação do ocorrido. De acordo com a escola, a cuidadora responsável pela agressão — que também é mãe — foi dispensada após o episódio. A família não busca justificativas ou explicações vazias. Exige respeito, responsabilização e total transparência por parte da escola e das autoridades responsáveis para garantir que todas as crianças possam estar seguras e protegidas no ambiente escolar. O que está em jogo não são desculpas ou justificações, mas sim a integridade física e emocional dos alunos. A família avalia todas as medidas legais cabíveis para garantir que casos assim não voltem a acontecer e para responsabilizar todas as partes envolvidas. O g1 não conseguiu contato com as famílias das outras crianças. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: